domingo, julho 30, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
E esta hein...?
"Ministério da Cultura: centro de Belgais nunca justificou apoio de 65 mil euros
O Ministério da Cultura apoiou o centro de Belgais, da pianista Maria João Pires, dedicado ao estudo das artes, com 65 mil euros, em 2003, mas até ao momento a aplicação da verba "nunca foi justificada", informou hoje o gabinete de Isabel Pires de Lima.
As verbas foram concedidas ao centro de Belgais "no âmbito da missão de descentralização cultural" do projecto, localizado no distrito de Castelo Branco.
Ontem, a pianista Maria João Pires declarou à rádio Antena 2 ter sido "vítima de uma verdadeira tortura" para realizar o projecto, razão pela qual decidiu ir viver para o Brasil para se "salvar dos malefícios de Portugal".
A pianista disse ainda ter sofrido fisicamente pela dedicação ao centro de Belgais para o estudo das artes, por ela fundado em 1999, para desenvolver um projecto de ensino alternativo das artes, nomeadamente uma escola para crianças.
O ministério refere que, "até ao momento, o centro não apresentou qualquer justificativo de como foram gastas as verbas", um procedimento habitual para todas as entidades apoiadas com dinheiros públicos.
O gabinete de Pires de Lima sublinha ainda que desde a tomada de posse da actual tutela, em Março de 2005, que não houve qualquer contacto ou pedido de audiência por parte de Maria João Pires ou outros responsáveis do centro de Belgais.
O centro tem recebido igualmente apoios de outros organismos públicos, sobretudo do Ministério da Educação, e ainda da Câmara Municipal de Castelo Branco, além da Caja Duero, da Fundação Avina e Yamaha Pianos".
Fonte : PÚBLICO
PERGUNTA: SE A MARIA JOÃO PIRES NUNCA JUSTIFICOU A VERBA COMO É QUE A MESMA FOI PAGA SEM QUALQUER JUSTIFICAÇÃO ?
quarta-feira, julho 26, 2006
terça-feira, julho 25, 2006
Cinco regras para dormir tranquilo...
Ver em todas as manifestações da vida e em todos os factos conhecidos um documento de aprendizagem;
Não ter medo de sentir medo e ter coragem de contrariar o medo;
Preocupar apenas com aquilo que se pode controlar;
Apostar no pensamento e no trabalho como a única via para a liberdade e para a dignidade;
Não ter ilusões e manter intacta a capacidade de sonhar.
segunda-feira, julho 24, 2006
domingo, julho 23, 2006
sexta-feira, julho 21, 2006
quinta-feira, julho 20, 2006
quarta-feira, julho 19, 2006
segunda-feira, julho 17, 2006
domingo, julho 16, 2006
quinta-feira, julho 13, 2006
domingo, julho 09, 2006
A credibilização institucional do “Governo” do País é fundamental para a Nação
Tendo em conta a degradação do prestígio de quase todas – para não dizer todas – as instituições que caracterizam o nosso sistema e formatam a nossa democracia, não é preciso ser socialista – ou sequer apoiante conjuntural do PS – para apreciar o desempenho de José Sócrates enquanto Primeiro-Ministro. O seu estilo sóbrio, a sua noção clara da natureza do poder que exerce, o seu conhecimento dos mecanismos da comunicação e a forma pró-activa como tem liderado a acção do Governo nas acções mais difíceis e polémicas, tem, através do plano do concreto, trazido paulatinamente uma credibilidade abstracta ao Governo. A credibilização institucional do “Governo” do País é fundamental para a Nação. Se o “Governo” não for uma instituição credível e entendido como socialmente útil pela população nenhuma outra instituição sobrevive ao descrédito, com as consequências dramáticas para Portugal que tudo isso acarreta. Pessoalmente concordo com muitas das medidas desenvolvidas pelo Governo e discordo de muitas outras, mas isso faz parte do processo da vivência em democracia, e quando for altura, pesando o que tiver que pesar, sentenciarei, através do meu voto, o que tiver que ser. Grave, muitíssimo grave, é quando no final de uma legislatura não há matéria para poder ser avaliada, a não ser o “nada”. Do ponto de vista dos princípios orientadores da política do Executivo não há, do ponto de vista partidário, grandes diferenças entre o PS e o PSD e até mesmo o CDS, sobretudo atendendo ao facto que os principais problemas do País residem na Educação e na Economia, e as soluções disponíveis no âmbito da esfera ideológica desses três partidos são as mesmas ou substancialmente semelhantes, com mais ou menos tiques neo-liberais, com mais ou menos tiques providencialistas. Não havendo diferença quanto às premissas da orientação política, a aplicação concreta das medidas, que implicam sempre contestação social e incómodo a interesses instalados, depende muito da vontade e da personalidade de quem temo como missão liderar e reformar. O Eng. José Sócrates tem conseguido exercer essa liderança com eficácia e eficiência, dificultando muito o papel da oposição mas devolvendo, no plano do simbólico, ao Povo uma sensação de segurança e confiança como há muito não acontecia. Por uma feliz coincidência o perfil do actual Presidente da República, que do ponto de vista relacional evoluiu muitíssimo desde a época em que foi Primeiro Ministro, tem contribuído positivamente para o indispensável percurso da credibilização das várias instituições do regime, cujas principais mazelas já não residem na esfera da política partidária mas sim no refrescar e reforçar das suas próprias estruturas sustentadoras.
sábado, julho 08, 2006
...
Não me digam mais nada senão morro
aqui neste lugar dentro de mim
a terra de onde venho é onde moro
o lugar de que sou é estar aqui.
Não me digam mais nada senão falo
e eu não posso dizer eu estou de pé.
De pé como um poeta ou um cavalo
de pé como quem deve estar quem é.
Aqui ninguém me diz quando me vendo
a não ser os que eu amo os que eu entendo
os que podem ser tanto como eu.
Aqui ninguém me põe a pata em cima
porque é de baixo que me vem acima
a força do lugar que for o meu.
José Carlos Ary dos Santos