E viver é como escrever:
esvaziando, no tempo que passa, a tinta da caneta,
preenchendo, com caligrafia irregular,
o papel branco que nos emprestaram à nascença.
Quando a tinta se esgota, pode ser que já não caibam mais palavras ou sobre muito espaço no papel,
certo é que nem tudo o que se quis escrever se escreveu,
e nem tudo que se escreveu se quis escrever.
4 Comments:
E com tantos rascunhos...:)
essa da folha em branco é tese antiga. Prefiro pensar no homem como um projecto.
Não vejo qualquer contradição...enfim..
e era para ver?
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