sexta-feira, dezembro 22, 2006

O homem é como uma caneta sendo o seu destino a sua tinta permanente.

E viver é como escrever:
esvaziando, no tempo que passa, a tinta da caneta,
preenchendo, com caligrafia irregular,
o papel branco que nos emprestaram à nascença.

Quando a tinta se esgota, pode ser que já não caibam mais palavras ou sobre muito espaço no papel,

certo é que nem tudo o que se quis escrever se escreveu,
e nem tudo que se escreveu se quis escrever.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E com tantos rascunhos...:)

11:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

essa da folha em branco é tese antiga. Prefiro pensar no homem como um projecto.

1:13 da tarde  
Blogger MNN said...

Não vejo qualquer contradição...enfim..

3:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

e era para ver?

3:26 da tarde  

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