sexta-feira, novembro 24, 2006

Partiu mais um grupo de militares para Líbano

Partiu mais um grupo de soldados portugueses para o Líbano, em missão de paz, ao serviço da ONU.

Que a sorte ou os deuses os protejam.

Tive a sorte de cumprir o meu serviço militar num tempo sem conflitos. Fui militar da velhinha Brigada Mista Independente, que na altura incorporava as forças militares portuguesas ao serviço da NATO.

Da tropa só guardo boas recordações. Foi, para mim, uma excelente escola. Uma escola de vida.

E foi, com muito orgulho, que enverguei a farda de militar da minha Pátria.

Com essa farda vestida – que foram várias, aliás, entre as quais um velho camuflado que tinha vestido outros no ultramar – aprendi a importância da disciplina, do espírito de corpo, do sacrifício em prol de objectivos. Aprendi também que um ser humano é capaz de tudo: da excelência e da degradação absoluta.

Pode ser irracional, mas sou daqueles que consideram que há coisas que não se discutem. A Pátria é uma delas.

2 Comments:

Blogger nana said...

nunca percebi bem isso da pátria... amor ao país e às gentes e aos costumes, iá... mas a pátria e a defesa do território e afins... num sei.. se calhar tenho de ir à tropa, eu... A FALAR A SÉRIO!!

6:01 da tarde  
Blogger MNN said...

A Pátria é um território, mas é sobretudo um território mental. Um território que sabemos nosso e a que sabemos pertencer.
A Pátria é um conceito abstracto que se reveste de sentimentos concretos mas não definíveis.
Conheço muito bem o mundo...não saberia ser outra coisa diferente do que ser português.
Quanto aquilo que percebe..."o amor ao País e às gentes e aos costumes" é isso mesmo...é o amor à Pátria. O amor que a faria lutar por ela...se as suas gentes ficassem sem território, expulsas, roubadas, violadas, vilipendiadas, acossadas.
A Pátria não se percebe...sente-se.

9:48 da tarde  

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