Lembrando Muhammad Al-Dura
Corria o mês de Outubro do ano de 2000. Muhammad Al-Dura, um miúdo de 12 anos, caminhava, num passeio na Palestina, acompanhado do seu pai. De repente, um “sniper” israelita começa a disparar.
Pai e filho agacham-se, tentando proteger-se. O pai, em desespero, tapa o filho com o seu próprio corpo. Tentativa inútil, Muhammad morreu.
De todas as imagens televisivas que vi até hoje, as que correspondem a esta cena, que jamais esquecerei, foram aquelas quem mais me marcaram.
Podia ser eu e a minha filha.
Podia ser eu a tentar, desesperadamente, protegê-la.
Podia ser dela o cadáver.
Podia ser minha a incomensurável dor.
2 Comments:
é das que nunca me esqueço
que me perseguem sempre
por tudo o que
também.
e a impotência
a doer
sem fim.
:,,,o(
Gostaria de esclarecer que foi comprovado que não foram balas de oficias israelitas que tiraram a vida do pobre menino, pois isto seria impossivel dada a posição dos soldados israelenses. Não se pode confundir a verdade, é triste a morte deste menino, porem é mais triste a morte de tantos judeus que se deu em atos de vingança.
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