sábado, janeiro 06, 2007

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sem que soubesses

Falei de ti com as palavras mais limpas,
viajei, sem que soubesses, no teu interior.
Fiz-me degrau para pisares, mesa para comeres,
tropeçavas em mim e eu era uma sombra
ali posta para não reparares em mim.



Andei pelas praças anunciando o teu nome,
chamei-te barco, flor, incêndio, madrugada.
Em tudo o mais usei da parcimónia
a que me forçava aquele ardor exclusivo.



Hoje os versos são para entenderes.
Reparto contigo um óleo inesgotável
que trouxe escondido aceso na minha lâmpada
brilhando, sem que soubesses, por tudo o que fazias.

Fernando Assis Pacheco

12:51 da tarde  
Blogger étoile said...

E que seja paciente e persistente. E que acredite!

1:51 da manhã  

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